O ex-comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA), Adson Marchesini, foi oficialmente exonerado do cargo nesta quinta-feira (10). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e assinada pelo atual comandante da corporação, Aloísio Mascarenhas Fernandes.
A exoneração veio acompanhada da concessão de aposentadoria remunerada, no valor de R$ 71 mil por mês, resultado de benefícios acumulados durante os anos de serviço público, como tempo de carreira, gratificações e estabilidade econômica. A remuneração chamou atenção e gerou repercussão nas redes sociais e na imprensa.
Marchesini esteve no comando da corporação entre 2021 e março de 2025, tendo sua saída oficializada no último dia 25 de março. A cerimônia de transição foi realizada no dia 31 de março, marcando o início da nova gestão do coronel Aloísio.
Dias após a mudança, o ex-comandante usou as redes sociais para desabafar sobre sua exoneração, revelando ter ficado abalado emocionalmente com a decisão tomada pelo governador Jerônimo Rodrigues. Em uma declaração pública, ele afirmou:
“Quando tomei conhecimento que fui exonerado, não vou mentir, fiquei muito triste com o senhor. Não que essa palavra raiva eu não tenho, mas era aquele sentimento de dor, porque o que foi que errei para ser exonerado do Corpo de Bombeiros? Uma instituição que lutei”.
Adson Marchesini teve uma atuação marcante à frente da corporação, sendo reconhecido por sua disciplina, dedicação e envolvimento em operações de salvamento, combate a incêndios e ações sociais promovidas pelo CBM-BA. Até o momento, o governo do estado não se manifestou oficialmente sobre os motivos da substituição.
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