O ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, deixou o sistema prisional e passou a cumprir a pena em prisão domiciliar.
A mudança ocorreu no último dia 24 de abril, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Até então, Collor estava detido no presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió.
A partir de agora, o ex-presidente cumpre pena em sua residência — uma cobertura de alto padrão com 600 metros quadrados, localizada na orla da Praia de Ponta Verde, uma das regiões mais nobres da capital alagoana.
A decisão repercutiu nas redes e na opinião pública, especialmente por conta do contraste entre o ambiente carcerário e o conforto da nova moradia.
Contexto do caso:
Fernando Collor foi condenado em 2023 no âmbito da Operação Lava Jato, acusado de receber vantagens indevidas e ocultar recursos provenientes de contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
A sentença previa o cumprimento da pena em regime fechado, mas o STF autorizou a prisão domiciliar com base em critérios judiciais. A mudança reacendeu debates sobre a equidade no sistema penal brasileiro, especialmente em casos envolvendo figuras públicas e condenações por crimes contra a administração pública.
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